quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

SOCIEDADE, AS CARTAS DE TESTAMENTO DE VARGAS

POLÍTICAS, SOCIEDADE E AS CARTAS TESTAMENTO DEVARGAS


O artigo de Maria Celina D ‘Araújo enfatiza os aspectos da Era Vargas explicitando o papel do poder marcante desse governo. As Cartas Testamento pôde ser justificada as razões de seus atos, tipicamente nessas cartas relatam aspectos dos suicidas. Percebe-se que ao falar da morte, Getúlio Vargas, utiliza-se desse recurso político que serviu para valorizar os efeitos e construir uma imagem de bem feitor para o futuro. O exemplo de um redentor, uma força ideológica e mística.
Entende-se que Getúlio Vargas, adota uma política voltada para o poder e a morte/suicídio aparece como recurso público, uma tragédia, ou sacrifício.Na realidade, as Cartas Testamento são envolvidas por um sentimento forte de poder. Podemos acrescentar ainda, a crise de 1954, levou Getúlio Vargas à morte, fruto de uma mentalidade doentia, obsessiva que não aceita a derrota política, mas prefere a morte como “válvula de escape” para suas frustrações, prepotência, autoritarismo. Ou seja, a desforra contra os inimigos.
No imaginário popular surge a idéia de traição. A sociedade brasileira se vê enlutada, traída amargamente decepcionada devido a incompreensão dos poderosos. Pode-se dizer que a Carta Testamento foi um ato político, um dos maiores concebido por Getúlio que abalou as estruturas do povo brasileiro. A construção da imagem de um político amigo do povo deposto pelas armas voltara ao poder pelos braços do povo fortalece a idéia de assassinato. Por isso, as cartas-testamento está veiculada imediatamente aos interesses políticos dando um tom passional à morte que oferece ao povo e debita aos traidores. Neste sentido, estrategicamente, aa cartas serviram como símbolo de sua vida, de dedicação política ao Brasil. Portanto, as cartas de Getúlio nos leva a refletir sobre as verdadeiras intenções e dramaticidade, podemos afirmar que foi um instrumento de mestre a marcar suas clivagens com a política no Brasil.

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