sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

MAUÁ

MAUÁ


Filme dirigido por Sergio Rezende; com Paulo Bette (Irineu Evangelista de Souza,. O Barão de Mauá) e Malu Mader (May, esposa do Barão de Mauá), Othon Bastos (Visconde de Feitosa), Rodrigo Penna (Pedro II ) e Michael Byrne (Carruthes). Este filme ambientado na época do segundo Reinado do Brasil, conta a história de Ireneu Evangelista de Souza, um garoto gaúcho o qual ficou órfão aos 09 anos e ao mesmo tempo mudou-se para o Rio de Janeiro. Chegando a capital do Brasil. Ireneu vai trabalhar em um armazém, seu trabalho, vai de vento em polpa, em aproximadamente duas décadas constrói um grande Império econômico no país.
Contando que o mesmo possuía grande espírito de empreendimento, com uma ampla visão do futuro e um excelente tipo para os negócios, Ireneu foi um empresário obcecado pelo progresso e que por acreditar no crescimento do Brasil queria fazer do nosso país uma das grandes potências econômicas do mundo.
No entanto, fundou bancos no Brasil e no exterior, criou indústrias, associou-se ao capital estrangeiro para criar indústrias no Brasil, para abrir ferrovias, Santos, Jundiaí, investiu em empresas de transportes no Amazonas na iluminação do Rio de Janeiro, patrocinou o primeiro cabo hidrelétrico, telegrafo, submarino entre o Brasil e a Europa, entre outros empreendimentos.
Quando seus planos de desenvolvimento começaram a contrariar os interesses dos sócios ingleses no Brasil, esses rompem, teoricamente, os contatos que tinham com op Barão de Mauá. Contando que o Imperador D.Pedro II mesmo sendo favorável a algumas idéias do Barão nega ao mesmo seu apoio, dando ai apoio aos ingleses e aos interesses no Brasil e apóia também as oligarquias agrárias que já tinham grande influência no Nordeste.
Haja vista, que o sócio inglês do Mauá, o banqueiro (Rothschild), valeu-se da sociedade apenas só pra aumentar sua penetração financeira no Brasil e também na América latina, portanto, na primeira oportunidade que teve no momento que seus interesses foram contrariados pelo barão, voltou-se contra o mesmo levando-o à decadência. Todo o patrimônio do barão foram para as mãos dos ingleses.
Os planos de desenvolvimento de Ireneu era para o Brasil e não só para suas empresas porém o mesmo não obteve o apoio do governo brasileiro, contando que D. Pedro II continha-se indeciso em apoiar Mauá, as oligarquias agrícolas nacionais ou os interesses do governo inglês no Brasil. Porém decidiu deixar Mauá na mão vindo apoiar as oligarquias e os ingleses. No entanto, Mauá arcou sozinho com todos os prejuízos que foram levados por suas empresas acredita-se que propositalmente.
Observamos através do filme que havia uma dualidade de propósitos a comover Mauá em suas ações; Ireneu queria escapar da miséria que lhe marcou durante criança e também tornar o país independente desenvolvido. Porém suas idéias não obtiveram êxito na sociedade brasileira da época, para tanto, o barão cumpriu seu destino de falência no deserto, mas quem perdeu não só foi o barão que era uma pessoa generosa compreensiva, mas também o Brasil que perdeu a grande oportunidade de ser um grande País e uma grande nação desenvolvida e quem sabe até um dos países de primeiro mundo. Portanto, ficou bem claro a importância da gama de informações que obtivemos no filme, que nos mostrou ações coerente e conveniente para as representantes da nação aspectos como generosidade, apoio compreensão ação e muito mais.

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