segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

BULLING, NÃO!

“BULLYING: UM DESAFIO A ENFRENTAR” Josélia Ferreira de Oliveira Discente do Curso de Pedagogia- UEPB Introdução O presente texto sobre o “bullying” objetiva contribuir para uma maior atenção dos educadores e da sociedade como um todo sobre este fenômeno que a Escola precisa enfrentar. Pode-se afirmar que, o Bulling é entendido como uma ação comportamental desviante; geralmente manifestada em forma de agressão verbal e/ou física que não se manifesta de forma homogênea na escola, mas, multifacetada. É uma ação repetitiva e constante nem toda provocação aleatória pode ser considerada Bulling. A característica marcante é a repetitividade contra o Outro. Entretanto, a escola tem o papel fundamental de conscientizar e combater o fenômeno bullying, suas características, tipos e consequências etc. O interesse pelo tema se deu em virtude da preocupação com o aumento da violência no âmbito Escolar, haj vista que este vem se destacando como um fenômeno abrangente na escola de forma crescente e com consequências graves. Nesse sentido, considera-se importante sensibilizar os profissionais em Educação acerca do Bullying na Escola a fim de oportunizar a compreensão das causas e suas consequências para os indivíduos e assim viabilizar ações no sentido provocar mudanças comportamentais saudáveis para todos. Por isso, discutir acerca do Bullying, com os docentes e equipe técnica da Escola, é fundamental. Além disso, é uma oportunidade de proporcionar a reflexão sobre as consequências do Bullying na Escola, no sentido de contribuir para que ocorra a manifestação de relações amistosas na Escola. Logo, propõe-se que, as reflexões sobre a temática bullying sejam desenvolvidas sob a forma de apresentação oral individual, em uma sessão de estudo, junto aos professores e equipe técnica da Escola. ORIGEM DO BULLYING NA ESCOLA A origem pode estar num apelido de mau gosto, em ameaças de agressão ou simplesmente em atitudes de desprezo, nas quais a escola, considerada um importante agente socializador para os alunos, pode vir a tornar-se um campo inimigo para os mesmos, e levá-los a ser ridicularizado pelo grupo e, consequentemente, torná-los mais frágeis. (GUARESCHI, 2008, p.17). A VIOLÊNCIA NO CONEXTO ESCOLAR A violência nas escolas é um problema social grave e complexo, sendo o mais frequente e visível o da violência juvenil. O comportamento violento é resultado da interação entre o desenvolvimento pessoal do jovem e os contextos sociais nos quais ele está inserido, como a família, a escola e a comunidade (GUARESCHI, 2008, p.49). COMBATER O BULLYING É UM DESAFIO PARA A ESCOLA A escola deve priorizar a conscientização geral de seus alunos e estimulá-los ao engajamento em projetos antibullying (...) para, desse modo, mostrar aos autores que eles não terão seu apoio, nem sua omissão (GUARESCHI, 2008, p.77). Além do envolvimento de professores e funcionários da escola, é também fundamental a colaboração dos pais. A família exerce influência decisiva na vida da criança, tanto como possível vítima de bullying, quanto como agressora.( GUARESCHI,2008,p.79). PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO * Envolver os pais e a comunidade em atividades planejadas para esclarecimento acerca da ocorrência do bullying; * Discutir com os pais possíveis formas de enfrentamento do problema; * Promover palestras junto aos alunos no sentido de ajudá-los na identificação de situações ou comportamentos compatíveis com “bullying”, analisando as consequências para as vítimas; É importante incentivar a participação dos alunos em atividades organizadas pela escola focalizando o bullying: dramatizações, teatro, capoeira, oficina de dança e de Hip Hop. Oportunizar a vivência de dinâmicas de grupo para sensibilizar os alunos; Organizar sessões para exibição de filmes de cunho pedagógico, discutir com os alunos e orientá-los na elaboração de resumos, histórias em quadrinhos etc. 5. REFERÊNCIA GUARESCHI, Pedrinho A. e SILVA, Michele Reis da (coord.). Bullying: mais sério do que se imagina. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

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