Que pode ser uma criatura senão,
entre as criaturas amar?
Carlos Drummond de Andrade
A Família é a célula da sociedade e a escola não poderá suprir as carências deixadas por uma família ausente.Segundo a autora a escola não consegue atingir seus objetivos efetivamente sem a participação da família. A família deve acompanhar a vida escolar dos filhos. Falam da falência da família, talvez isso se deva pelo descaso de alguns pais que ao longo das décadas tem desprezado seus filhos e abandonado suas responsabilidades. Conforme a autora enfatiza todos usam máscaras, os filhos, os pais, cada um esconde a verdade os filhos, os filhos escondem suas travessura e os pais suas aventuras extraconjugais.
Desse modo enfatiza a autora o triângulo pai-mãe-filho, já tentaram organizar de outra maneira, mas sem sucesso. Infelizmente a família moderna tem sido caracterizada pela falta de amor. Para Rousseau, o homem nasce bom, no entanto a sociedade o corrompe. O homem primitivo segundo Rousseau era diferente do homem ambicioso. Era gente que amava e vivia com gente. Além disso, não havia uma competição desenfreada como atualmente existe para se ter tudo a todo tempo.
A humanidade perdeu o essencial, e a sociedade dos competitivos que querem ser melhores em tudo, do ter o melhor carro, a melhor casa, etc. Entretanto, a construção de uma nova sociedade passa pela construção de uma nova família. Dessa forma, entende-se que a família ainda é a solução para educação das gerações, tem a responsabilidade de formar o caráter, de educar para os desafios da vida, de perpetuar os valores éticos e morais da sociedade.
Sabe-se que os filhos se espelham nos pais e os pais desenvolvem uma certa cumplicidade com os filhos. Por outro lado a autora chama atenção para os péssimos exemplos de atitudes que ocorrem, onde os pais agem de forma desonesta, por isso, não passam valores morais adequados. As situações constantes de agressividade, violência, brigas e desentendimento, alcoolismo, machismo, preconceito e discriminação.
Conforme a autora a família poderá produzir e reproduzir o medo dentro do lar, no entanto, deveria ser o lugar do diálogo e não das máscaras, mas de ações transparentes.
Constata-se que a família autoritária prioriza a obediência e a submissão sem questionamento dos padrões estabelecidos. Para essa autora esse tipo de situação o indivíduo que somente aprende a obedecer não estará preparado para enfrentar a sociedade do século XXI. Entretanto, é fundamental explicar o motivo aos filhos e o porque se deve obedecer a determinado assunto. Uma educação baseada no diálogo produz resultados satisfatórios.
De fato, a preparação para a vida, a formação da pessoa, a construção do ser humano são responsabilidades da família. Assim, o conflito de gerações gera a inversão de valores no sentido de que os filhos passam a adotar posturas autoritárias frente aos pais submetendo-os as suas vontades e desejos egoístas. Uma família marcada pela indiferença e amor exagerado significa opressão. Ao contrário uma família com equilíbrio, serenidade, bom senso e o respeito, significa uma conviver com liberdade, sempre respeitando os espaços um do outro sem invasão promove uma convivência saudável em família. Na realidade, a verdade predomina, uma vez que não existe a necessidade para mentiras, não existe o medo porque foram excluídos a opressão e os castigos.
Sartre adverte para o perigo do homem projetar sua felicidade no outro. Geralmente as pessoas têm a tendência de projetar seus sonhos nos outros. Na sociedade atual os filhos sentem-se proprietários dos pais e muitas vezes os papéis são invertidos, uma vez que os filhos querem dominar os desejos dos pais. A convivência diária não é fácil mas que pode ser prazeroso se existir amor na relação familiar.
sábado, 16 de janeiro de 2010
OS SENHORES DA MORTE
OS SENHORES DA MORTE
A repressão montada no Brasil, a partir de 1964, aperfeiçoada em 1968. O desaparecimento dos opositores políticos não é a única forma de violência praticada pelos regimes militares do subcontinente. Também pode ser uma forma de repressão nova, que se soma aos métodos habituais dos regimes de força: a prisão, a tortura, a morte, o banimento ou então o exílio forçado. Por isso, é um mecanismo que não poupa sequer os países que preservam uma fachada democrática.
No Uruguai, a situação a partir dos anos 70, caracteriza-se pela supressão das atividades políticas, a supressão do fato dos partidos políticos, a proscrição de centenas de líderes políticos, severas restrições à liberdade de informação, perda da independência da Justiça e intimidação dos advogados.
O relatório do departamento de Estado mostra que as ações repressivas se mantiveram e até se agudizaram mesmo depois do desmantelamento da luta armada conduzida pelos Tupamaros. O espírito de guerra mantém a condição dos indivíduos como verdadeiros reféns do sistema, mantidos nas prisões políticas sem nenhuma infra-estrutura adequada.
No Chile, os presos desaparecidos haviam sido seqüestrados e mortos e os responsáveis pelos crimes foram anistiados. Esse tipo de sistema ou regime militar ditatorial foi severamente denunciado pelo jurista Felix Ermacora, que apontou em seu relatório claramente à ONU: “O Chile deixou de cumprir as obrigações internacionais impostas pelos tratados e pelo Direito Internacional em geral”. As desaparições não encerram o quadro repressivo a parti do golpe de 73, calcula-se que entre 40-50 mil pessoas foram presas, 5.500 das quais continuavam detidas um ano depois do pronunciamento militar. A INCAMI- estimou que 1/10 da população foi forçada a deixar o país por questões políticas.
No Uruguai, ainda em 1980 dezenas de pessoas continuam sendo detidas e levadas a locais secretos por elementos da repressão.
Na Argentina, a violência também não é diferente, entende-se que as mesmas formas de repressão devem acompanhar esse sistema de governo baseado nas ações criminosas e assassinas. Para justificar suas ações o governo militar argumenta que essa guerra é uma luta contra o terrorismo, e que na guerra acontece de tudo. Os presos na Argentina foram exterminados, ao invés de serem presos eles foram eliminados. Não resta dúvida.
Na Bolívia, o regime ditatorial atua claramente junto a máfia da droga e os militares bolivianos desviou as atenções da opinião pública internacional. O número de mortes não é possível ser calculado, mas é possível avaliar os danos as famílias, a sociedade como um todo. O que distingue a repressão boliviana dos demais países da América foi o surgimento de grupos paramilitares, aos quais coube o serviço pesado no momento do golpe militar.
OS SENHORES SEM FRONTEIRAS
Segundo o autor, as denúncias da APDH Boliviana mostram que se criou nesses países, uma rede repressiva que não conhece fronteiras, não há limites, nem leis que o façam deter suas ações. Além disso, os sistemas de informações e de repressão transformaram-se rapidamente em um supergoverno, atua â margem e acima dos próprios governos militares, que nada tem a ver com aspectos políticos que alegam estar agindo em nome da lei e da ordem.
Assim, essa organização criminosa de repressão ficou conhecida a multinacional da repressão e pelos historiadores como operação Condor. Essa organização multinacional do crime e da repressão é marcada por seqüestros seguidos de assassinatos. Desaparecimento não esclarecido de jornalistas, a exemplo o argentino Norberto Habberger e tantos outros. Na realidade, entende-se que essa organização montada e plenamente organizada e ultrapassa as fronteiras nacionais.
Enfim, essa complexa rede de criminosos principalmente aqueles que fazem parte das instituições do governo, é constituída por uma grande teia de impunidade e repressão e abusos sem fim contra cidadãos da sociedade. Concluis-se, que os sistemas de repressão na América latina, agiram e continuam de certa forma ainda agindo camuflado com outras formas de obter-se o poder a fim de que seus desejos sejam alcançados.
REFERENCIA:
ROSSI, Clóvis. “Os senhores da Morte”, “Os senhores sem Fronteiras”. In:O Militarismo na América Latina. (Tudo é História nº 46). São Paulo: Brasiliense, 1982, p.p 50-78.
A repressão montada no Brasil, a partir de 1964, aperfeiçoada em 1968. O desaparecimento dos opositores políticos não é a única forma de violência praticada pelos regimes militares do subcontinente. Também pode ser uma forma de repressão nova, que se soma aos métodos habituais dos regimes de força: a prisão, a tortura, a morte, o banimento ou então o exílio forçado. Por isso, é um mecanismo que não poupa sequer os países que preservam uma fachada democrática.
No Uruguai, a situação a partir dos anos 70, caracteriza-se pela supressão das atividades políticas, a supressão do fato dos partidos políticos, a proscrição de centenas de líderes políticos, severas restrições à liberdade de informação, perda da independência da Justiça e intimidação dos advogados.
O relatório do departamento de Estado mostra que as ações repressivas se mantiveram e até se agudizaram mesmo depois do desmantelamento da luta armada conduzida pelos Tupamaros. O espírito de guerra mantém a condição dos indivíduos como verdadeiros reféns do sistema, mantidos nas prisões políticas sem nenhuma infra-estrutura adequada.
No Chile, os presos desaparecidos haviam sido seqüestrados e mortos e os responsáveis pelos crimes foram anistiados. Esse tipo de sistema ou regime militar ditatorial foi severamente denunciado pelo jurista Felix Ermacora, que apontou em seu relatório claramente à ONU: “O Chile deixou de cumprir as obrigações internacionais impostas pelos tratados e pelo Direito Internacional em geral”. As desaparições não encerram o quadro repressivo a parti do golpe de 73, calcula-se que entre 40-50 mil pessoas foram presas, 5.500 das quais continuavam detidas um ano depois do pronunciamento militar. A INCAMI- estimou que 1/10 da população foi forçada a deixar o país por questões políticas.
No Uruguai, ainda em 1980 dezenas de pessoas continuam sendo detidas e levadas a locais secretos por elementos da repressão.
Na Argentina, a violência também não é diferente, entende-se que as mesmas formas de repressão devem acompanhar esse sistema de governo baseado nas ações criminosas e assassinas. Para justificar suas ações o governo militar argumenta que essa guerra é uma luta contra o terrorismo, e que na guerra acontece de tudo. Os presos na Argentina foram exterminados, ao invés de serem presos eles foram eliminados. Não resta dúvida.
Na Bolívia, o regime ditatorial atua claramente junto a máfia da droga e os militares bolivianos desviou as atenções da opinião pública internacional. O número de mortes não é possível ser calculado, mas é possível avaliar os danos as famílias, a sociedade como um todo. O que distingue a repressão boliviana dos demais países da América foi o surgimento de grupos paramilitares, aos quais coube o serviço pesado no momento do golpe militar.
OS SENHORES SEM FRONTEIRAS
Segundo o autor, as denúncias da APDH Boliviana mostram que se criou nesses países, uma rede repressiva que não conhece fronteiras, não há limites, nem leis que o façam deter suas ações. Além disso, os sistemas de informações e de repressão transformaram-se rapidamente em um supergoverno, atua â margem e acima dos próprios governos militares, que nada tem a ver com aspectos políticos que alegam estar agindo em nome da lei e da ordem.
Assim, essa organização criminosa de repressão ficou conhecida a multinacional da repressão e pelos historiadores como operação Condor. Essa organização multinacional do crime e da repressão é marcada por seqüestros seguidos de assassinatos. Desaparecimento não esclarecido de jornalistas, a exemplo o argentino Norberto Habberger e tantos outros. Na realidade, entende-se que essa organização montada e plenamente organizada e ultrapassa as fronteiras nacionais.
Enfim, essa complexa rede de criminosos principalmente aqueles que fazem parte das instituições do governo, é constituída por uma grande teia de impunidade e repressão e abusos sem fim contra cidadãos da sociedade. Concluis-se, que os sistemas de repressão na América latina, agiram e continuam de certa forma ainda agindo camuflado com outras formas de obter-se o poder a fim de que seus desejos sejam alcançados.
REFERENCIA:
ROSSI, Clóvis. “Os senhores da Morte”, “Os senhores sem Fronteiras”. In:O Militarismo na América Latina. (Tudo é História nº 46). São Paulo: Brasiliense, 1982, p.p 50-78.
PROMESSA E FRUSTAÇÃO
PROMESSA E FRUSTAÇÃO
Josélia Ferreira de Oliveira
A Promessa e Frustração: A década de 1960 nos Estados Unidos foi marcada pela prosperidade. O Presidente John F. Kennedy foi autoproclamado tribuno de “uma nova nação”, responsável por tirar o país do conformismo e pôr o país novamente em movimento. Desse modo, a fim de controlar a inflação, o presidente emitiu diretrizes de preços-salários e na marra obrigou as companhias de aço a rescindir um aumento de preços.
No âmbito político apesar do Congresso Nacional ser favorável aos programas de defesa e pesquisa e ao desenvolvimento, projetos relativos ao bem-estar social são rejeitados, mas foram aprovados os projetos de iniciativa relativos ao crédito fiscal, por investimentos, retreinamentos de desempregados, construção de habitações, aumento do salário mínimo e de benefícios da Previdência Social.
Aprovou a lei de expansão do Comércio em 1962 que estimulava o comércio externo mediante acordos tarifários recíprocos. A Lei de recuperação da áreas em 1961 incentivou a construção de estradas beneficiou os interesses empresariais, mas não ocorreu nenhuma mudança na vida dos menos favorecidos do país.
Por outro lado, os conservadores bloquearam todos os pedidos de Kennedy referente aos programas de ajuda aos desempregados jovens e trabalhadores migrantes, a criação de um novo Departamento de assuntos urbanos, maiores benefícios no seguro-desemprego, assistência médica do governo aos idosos, ajuda federal a educação e corte nos impostos eu visava aumentar os gastos de consumo.
Além disso, o governo Kennedy teve que enfrentar um dos piores problemas social do país, haja visto que o tratamento desigual dado aos negros devido a falta de recursos que os conservadores cada vez mais limitava. Conforme o autor enfatiza que derrotado por várias vezes Kennedy, o governo passa a depender exclusivamente da ação executiva. Os negros foram sendo cada vez mais nomeados para cargos públicos do governo, ocorreu a pressão contra a discriminação através das políticas de compras de órgãos públicos, o presidente proibiu a discriminação em projetos habitacionais financiados pelo governo federal.
Pode-se dizer que aparentemente parecia que o progresso estava sendo alcançado no país por meios pacíficos, aumentava as oportunidades dos negros principalmente para aqueles com nível superior. No entanto, existia uma parte da população branca que estava disposta a lutar contra a igualdade racial em relação a população negra. Destaca-se durante o governo de Kennedy na década de 1960 tenha sido deteriorado os pactos contrários formados pelos Estados Unidos e União Soviética.
O governo Kennedy se preocupou com os problemas do empobrecimento dos países considerados do Terceiro Mundo a fim de prestar ajuda aqueles que precisavam. Por outro lado, no que interessava a Khrushchev, Kennedy prometeu publicamente não invadir Cuba se as instalações fossem fechadas. Embora a crise continuasse e o esforço soviético de fechar a brecha na questão dos mísseis; essa brecha foi favorável aos Estados Unidos que por sua vez a tensão entre o oriente e o ocidente diminuiu.
Entretanto, a política externa de Kennedy não foi repetida no Vietnã. As razões para isso foram várias e complexas, e as mais importantes incluíam o grande interesse norte-americano em reforçar seus laços com o parceiro da Guerra Fria na Europa, França. Até 1960, os inimigos de Diem no Sul receberam apenas assistência esporádica de Hanói. Não aceitando a vitória comunista e pensando ser o Vietnã o ponto principal da questão, Kennedey recomeçou do ponto onde parara. O assassinato de kennedy em 1963 não cessa a guerra.
O novo governo não traz para o país mudanças significativas. Republicanos, conservadores, insatisfeitos desde o dia do New Deal indicam o representante para o senado. O aumento dos democratas no Congresso é quebrado o poder de coalizão republicanos-democratas. Em relação ao êxito interno em meados da década, os Estados Unidos, potencialmente eram uma sociedade confusa e dividida. A desintegração das alianças internacionais continuava a oferecer uma estranha mistura de ameaça e oportunidade.
As duas potências mundiais e o empobrecimento do Terceiro Mundo que apresentava problemas de possível solução, mas permanece o fracasso na tentativa de resolver os problemas econômicos e políticos da América Latina. Os problemas do poder tiveram uma ilustração mais séria, na luta interminável no Vietnã. O envolvimento norte-vietnamita na luta contra Saigon, na realidade o Presidente tinha duas opções: conciliação com Hanói para formação de um governo de coalizão com Saigon, ou a busca de uma vitória militar. Enfim, Johnson resolveu americanizar a guerra contra o comunismo internacional na Indochina.
Em 1967, a malsucedida guerra no Vietnã era apenas um grande número de problemas enfrentados pelos Estados Unidos.Outro fato que marcou foi o assassinato de Martin Luther King, Jr. Além disso, a campanha de militância negra prosseguia. Muitos brancos temiam uma guerra racial. Outro problema social paralelo que surgia era a discriminação da mulher. Já em 1966, as mulheres se organizam frente as imposição machistas dos poderosos. Sem dúvida a discriminação racial no emprego também é um dos fatores presentes nessa época. O movimento juvenil aumenta os conflitos sociais, e entre as gerações.
O Tribunal de Warren e o ideal judiciário de imparcialidade tornou-se evidente uma série de decisões que reformaram a processesualística, estendendo as garantias federais e as ações criminais aos níveis municipais e estadual. O direito a livre expressão significou leis contra a pornografia e a proibição de realizar orações e de ler a Bíblia nas escola públicas.
Em 1968, a sociedade de Johnson e a doutrina aigualitária do Supremo Tribunal de Warren, colidiu com o crescente nervosismo do povo e o conservadorismo. A luta do Vietnã prossegue com extensa destruição. Em outras partes do mundo continua tensa as relações entre soviéticos-americanos. Diante da aproximação das eleições presidenciais, o presidente suspendeu o bombardeio do Vietnã do Norte. Os candidatos Humphrey e Nixon deram destaque a lei e a ordem, apoiaram as negociações entre os vietnamitas, mas sem sucesso. Nixon vence as eleições. Esse governo enfrentará os problemas internos e externos difícil de resolver, uma vez que não tinha o apoio do Congresso.
REFERENCIA:
SELLERS, Charles/Mary, Henry/MCMILLEM, Neil R. cap.30: Promessa e Frustração: A década de 1960. In: Uma Revolução da História dos estados Unidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990, p.p. 395-415.
Josélia Ferreira de Oliveira
A Promessa e Frustração: A década de 1960 nos Estados Unidos foi marcada pela prosperidade. O Presidente John F. Kennedy foi autoproclamado tribuno de “uma nova nação”, responsável por tirar o país do conformismo e pôr o país novamente em movimento. Desse modo, a fim de controlar a inflação, o presidente emitiu diretrizes de preços-salários e na marra obrigou as companhias de aço a rescindir um aumento de preços.
No âmbito político apesar do Congresso Nacional ser favorável aos programas de defesa e pesquisa e ao desenvolvimento, projetos relativos ao bem-estar social são rejeitados, mas foram aprovados os projetos de iniciativa relativos ao crédito fiscal, por investimentos, retreinamentos de desempregados, construção de habitações, aumento do salário mínimo e de benefícios da Previdência Social.
Aprovou a lei de expansão do Comércio em 1962 que estimulava o comércio externo mediante acordos tarifários recíprocos. A Lei de recuperação da áreas em 1961 incentivou a construção de estradas beneficiou os interesses empresariais, mas não ocorreu nenhuma mudança na vida dos menos favorecidos do país.
Por outro lado, os conservadores bloquearam todos os pedidos de Kennedy referente aos programas de ajuda aos desempregados jovens e trabalhadores migrantes, a criação de um novo Departamento de assuntos urbanos, maiores benefícios no seguro-desemprego, assistência médica do governo aos idosos, ajuda federal a educação e corte nos impostos eu visava aumentar os gastos de consumo.
Além disso, o governo Kennedy teve que enfrentar um dos piores problemas social do país, haja visto que o tratamento desigual dado aos negros devido a falta de recursos que os conservadores cada vez mais limitava. Conforme o autor enfatiza que derrotado por várias vezes Kennedy, o governo passa a depender exclusivamente da ação executiva. Os negros foram sendo cada vez mais nomeados para cargos públicos do governo, ocorreu a pressão contra a discriminação através das políticas de compras de órgãos públicos, o presidente proibiu a discriminação em projetos habitacionais financiados pelo governo federal.
Pode-se dizer que aparentemente parecia que o progresso estava sendo alcançado no país por meios pacíficos, aumentava as oportunidades dos negros principalmente para aqueles com nível superior. No entanto, existia uma parte da população branca que estava disposta a lutar contra a igualdade racial em relação a população negra. Destaca-se durante o governo de Kennedy na década de 1960 tenha sido deteriorado os pactos contrários formados pelos Estados Unidos e União Soviética.
O governo Kennedy se preocupou com os problemas do empobrecimento dos países considerados do Terceiro Mundo a fim de prestar ajuda aqueles que precisavam. Por outro lado, no que interessava a Khrushchev, Kennedy prometeu publicamente não invadir Cuba se as instalações fossem fechadas. Embora a crise continuasse e o esforço soviético de fechar a brecha na questão dos mísseis; essa brecha foi favorável aos Estados Unidos que por sua vez a tensão entre o oriente e o ocidente diminuiu.
Entretanto, a política externa de Kennedy não foi repetida no Vietnã. As razões para isso foram várias e complexas, e as mais importantes incluíam o grande interesse norte-americano em reforçar seus laços com o parceiro da Guerra Fria na Europa, França. Até 1960, os inimigos de Diem no Sul receberam apenas assistência esporádica de Hanói. Não aceitando a vitória comunista e pensando ser o Vietnã o ponto principal da questão, Kennedey recomeçou do ponto onde parara. O assassinato de kennedy em 1963 não cessa a guerra.
O novo governo não traz para o país mudanças significativas. Republicanos, conservadores, insatisfeitos desde o dia do New Deal indicam o representante para o senado. O aumento dos democratas no Congresso é quebrado o poder de coalizão republicanos-democratas. Em relação ao êxito interno em meados da década, os Estados Unidos, potencialmente eram uma sociedade confusa e dividida. A desintegração das alianças internacionais continuava a oferecer uma estranha mistura de ameaça e oportunidade.
As duas potências mundiais e o empobrecimento do Terceiro Mundo que apresentava problemas de possível solução, mas permanece o fracasso na tentativa de resolver os problemas econômicos e políticos da América Latina. Os problemas do poder tiveram uma ilustração mais séria, na luta interminável no Vietnã. O envolvimento norte-vietnamita na luta contra Saigon, na realidade o Presidente tinha duas opções: conciliação com Hanói para formação de um governo de coalizão com Saigon, ou a busca de uma vitória militar. Enfim, Johnson resolveu americanizar a guerra contra o comunismo internacional na Indochina.
Em 1967, a malsucedida guerra no Vietnã era apenas um grande número de problemas enfrentados pelos Estados Unidos.Outro fato que marcou foi o assassinato de Martin Luther King, Jr. Além disso, a campanha de militância negra prosseguia. Muitos brancos temiam uma guerra racial. Outro problema social paralelo que surgia era a discriminação da mulher. Já em 1966, as mulheres se organizam frente as imposição machistas dos poderosos. Sem dúvida a discriminação racial no emprego também é um dos fatores presentes nessa época. O movimento juvenil aumenta os conflitos sociais, e entre as gerações.
O Tribunal de Warren e o ideal judiciário de imparcialidade tornou-se evidente uma série de decisões que reformaram a processesualística, estendendo as garantias federais e as ações criminais aos níveis municipais e estadual. O direito a livre expressão significou leis contra a pornografia e a proibição de realizar orações e de ler a Bíblia nas escola públicas.
Em 1968, a sociedade de Johnson e a doutrina aigualitária do Supremo Tribunal de Warren, colidiu com o crescente nervosismo do povo e o conservadorismo. A luta do Vietnã prossegue com extensa destruição. Em outras partes do mundo continua tensa as relações entre soviéticos-americanos. Diante da aproximação das eleições presidenciais, o presidente suspendeu o bombardeio do Vietnã do Norte. Os candidatos Humphrey e Nixon deram destaque a lei e a ordem, apoiaram as negociações entre os vietnamitas, mas sem sucesso. Nixon vence as eleições. Esse governo enfrentará os problemas internos e externos difícil de resolver, uma vez que não tinha o apoio do Congresso.
REFERENCIA:
SELLERS, Charles/Mary, Henry/MCMILLEM, Neil R. cap.30: Promessa e Frustração: A década de 1960. In: Uma Revolução da História dos estados Unidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990, p.p. 395-415.
O SER HUMANO, ESSE GIGANTE
O SER HUMANO, ESSE GIGANTE
De fato, muito já se comentou sobre a educação, além disso, esse tema antigo relacionou teses, opiniões e experiências. O presente estudo envolve outro foco, não apenas fornecer as informações, mas o afeto através da educação. Há várias formas de transmitir o conhecimento, mas que somente completa com o amor. A troca em ensinar e permitir-se aprender requer compromisso e respeito.
Na realidade, sabe–se que o educador que não acredita no aprendizado nem se preocupa com o aprendiz e sua particularidade, este não ensina nem aprende. O ser humano sempre busca a felicidade e a educação, deve ser para felicidade. Trazer histórias, discutir valores falar da vida, o que se pretende isso remete a questão da importância do professor.
Pergunta-se qual o papel da escola? A resposta não é simples, talvez por não termos questionamentos de saber que tipo de aluno queremos formar? O professor deve preparar seu aluno para que ele possa trabalhar em grupo e atuar na família e na comunidade.
Metodologicamente começaremos pela reflexão. É necessário refletir sobre a humanidade, a criança, o jovem e o idoso. Neste contexto, é possível dizer que a educação tem seu espaço na escola, mas ela se deve servir tanto a vida como para a felicidade.
Segundo Gabriel Chalita (2001), quando se refere as questões sobre o ser humano, esse gigante, nos leva a entender que todos necessitam de amor. Assim, conforme Drummond diz: “Que pode ser uma criatura senão, entre as criaturas amar?”.
Pode-se dizer que, a Família é a célula da sociedade e a escola não poderá suprir as carências deixadas por uma família ausente.Segundo a autora a escola não consegue atingir seus objetivos efetivamente sem a participação da família. A família deve acompanhar a vida escolar dos filhos. Falam da falência da família, talvez isso se deva pelo descaso de alguns pais que ao longo das décadas tem desprezado seus filhos e abandonado suas responsabilidades. Conforme a autora enfatiza todos usam máscaras, os filhos, os pais, cada um esconde a verdade os filhos, os filhos escondem suas travessura e os pais suas aventuras extraconjugais.
Desse modo enfatiza a autora o triângulo pai-mãe-filho, já tentaram organizar de outra maneira, mas sem sucesso. Infelizmente a família moderna tem sido caracterizada pela falta de amor. Para Rousseau, o homem nasce bom, no entanto a sociedade o corrompe. O homem primitivo segundo Rousseau era diferente do homem ambicioso. Era gente que amava e vivia com gente. Além disso, não havia uma competição desenfreada como atualmente existe para se ter tudo a todo tempo.
A humanidade perdeu o essencial, e a sociedade dos competitivos que querem ser melhores em tudo, do ter o melhor carro, a melhor casa, etc. Entretanto, a construção de uma nova sociedade passa pela construção de uma nova família. Dessa forma, entende-se que a família ainda é a solução para educação das gerações, tem a responsabilidade de formar o caráter, de educar para os desafios da vida, de perpetuar os valores éticos e morais da sociedade.
Sabe-se que os filhos se espelham nos pais e os pais desenvolvem uma certa cumplicidade com os filhos. Por outro lado a autora chama atenção para os péssimos exemplos de atitudes que ocorrem, onde os pais agem de forma desonesta, por isso, não passam valores morais adequados. As situações constantes de agressividade, violência, brigas e desentendimento, alcoolismo, machismo, preconceito e discriminação.
Conforme a autora a família poderá produzir e reproduzir o medo dentro do lar, no entanto, deveria ser o lugar do diálogo e não das máscaras, mas de ações transparentes.
Constata-se que a família autoritária prioriza a obediência e a submissão sem questionamento dos padrões estabelecidos. Para essa autora esse tipo de situação o indivíduo que somente aprende a obedecer não estará preparado para enfrentar a sociedade do século XXI. Entretanto, é fundamental explicar o motivo aos filhos e o porque deve-se obedecer a determinado assunto. Uma educação baseada no diálogo produz resultados satisfatórios.
De fato, a preparação para a vida, a formação da pessoa, a construção do ser humano são responsabilidades da família. Assim, o conflito de gerações gera a inversão de valores no sentido de que os filhos passam a adotar posturas autoritárias frente aos pais submetendo-os as suas vontades e desejos egoístas. Uma família marcada pela indiferença e amor exagerado significa opressão. Ao contrário uma família com equilíbrio, serenidade, bom senso e o respeito, significa uma conviver com liberdade, sempre respeitando os espaços um do outro sem invasão promove uma convivência saudável em família. Na realidade, a verdade predomina, uma vez que não existe a necessidade para mentiras, não existe o medo porque foram excluídos a opressão e os castigos.
Sartre adverte para o perigo do homem projetar sua felicidade no outro. Geralmente as pessoas têm a tendência de projetar seus sonhos nos outros. Na sociedade atual os filhos sentem-se proprietários dos pais e muitas vezes os papéis são invertidos, uma vez que os filhos querem dominar os desejos dos pais. A convivência diária não é fácil mas que pode ser prazeroso se existir amor na relação familiar.
Por conseguinte, tendo em vista as teorias de Chalita (2001), que discute o papel da família, da criança, do jovem e do idoso. Entende-se que a relação entre escola-família-comunidade e professor como mero transmissor de conteúdos não cumpre a função social da escola. A escola deve ser um espaço de aprendizagem e do exercício para a cidadania, devendo reforçar a qualidade do ensino, no sentido de possibilitar a superação das dificuldades e jamais duvidar quer todos podem aprender.
Neste contexto, é fundamental que as famílias estejam preparadas para acompanhar os jovens e oportunizar um lugar na sociedade. O projeto de vida da família começa a partir da educação das crianças. Vale ressaltar que existem sociedades nas quais a passagem da idade infantil para a adulta se faz gradativamente; a criança vai recebendo funções e direitos, o que faz desaparecer as características do que chamamos de “crise da adolescência”, a grande maioria das crianças tanto é mal informada como mal orientadas em relação aos assuntos como: cidadania, mercado de trabalho, drogas, sexualidade, métodos anticoncepcionais, doenças sexualmente transmissíveis. O que muitas vezes cria sérios problemas, pouco se sabe sobre sua sexualidade. Muitos vivem em ambientes se promiscuidade, outros se prostituem para sobreviver e são mais explorados.
Segundo Teberosky (1997) em entrevista a Revista Nova Escola, enfatizou sobre a Educação Infantil, porém deixa claro que temos de fazer divisões entre as idades psicológicas. Sabe-se que a época do desenvolvimento sensório-motor e o começo da linguagem, que compreende entre os 03 aos 06 anos de idade talvez seja a época de maior ritmo de aprendizagem do ser humano. Enfim, pode-se dizer ainda que segundo Eduardo Kalina, “O primeiro grande salto para a vida é o nascimento e o segundo é a adolescência”.
De fato, muito já se comentou sobre a educação, além disso, esse tema antigo relacionou teses, opiniões e experiências. O presente estudo envolve outro foco, não apenas fornecer as informações, mas o afeto através da educação. Há várias formas de transmitir o conhecimento, mas que somente completa com o amor. A troca em ensinar e permitir-se aprender requer compromisso e respeito.
Na realidade, sabe–se que o educador que não acredita no aprendizado nem se preocupa com o aprendiz e sua particularidade, este não ensina nem aprende. O ser humano sempre busca a felicidade e a educação, deve ser para felicidade. Trazer histórias, discutir valores falar da vida, o que se pretende isso remete a questão da importância do professor.
Pergunta-se qual o papel da escola? A resposta não é simples, talvez por não termos questionamentos de saber que tipo de aluno queremos formar? O professor deve preparar seu aluno para que ele possa trabalhar em grupo e atuar na família e na comunidade.
Metodologicamente começaremos pela reflexão. É necessário refletir sobre a humanidade, a criança, o jovem e o idoso. Neste contexto, é possível dizer que a educação tem seu espaço na escola, mas ela se deve servir tanto a vida como para a felicidade.
Segundo Gabriel Chalita (2001), quando se refere as questões sobre o ser humano, esse gigante, nos leva a entender que todos necessitam de amor. Assim, conforme Drummond diz: “Que pode ser uma criatura senão, entre as criaturas amar?”.
Pode-se dizer que, a Família é a célula da sociedade e a escola não poderá suprir as carências deixadas por uma família ausente.Segundo a autora a escola não consegue atingir seus objetivos efetivamente sem a participação da família. A família deve acompanhar a vida escolar dos filhos. Falam da falência da família, talvez isso se deva pelo descaso de alguns pais que ao longo das décadas tem desprezado seus filhos e abandonado suas responsabilidades. Conforme a autora enfatiza todos usam máscaras, os filhos, os pais, cada um esconde a verdade os filhos, os filhos escondem suas travessura e os pais suas aventuras extraconjugais.
Desse modo enfatiza a autora o triângulo pai-mãe-filho, já tentaram organizar de outra maneira, mas sem sucesso. Infelizmente a família moderna tem sido caracterizada pela falta de amor. Para Rousseau, o homem nasce bom, no entanto a sociedade o corrompe. O homem primitivo segundo Rousseau era diferente do homem ambicioso. Era gente que amava e vivia com gente. Além disso, não havia uma competição desenfreada como atualmente existe para se ter tudo a todo tempo.
A humanidade perdeu o essencial, e a sociedade dos competitivos que querem ser melhores em tudo, do ter o melhor carro, a melhor casa, etc. Entretanto, a construção de uma nova sociedade passa pela construção de uma nova família. Dessa forma, entende-se que a família ainda é a solução para educação das gerações, tem a responsabilidade de formar o caráter, de educar para os desafios da vida, de perpetuar os valores éticos e morais da sociedade.
Sabe-se que os filhos se espelham nos pais e os pais desenvolvem uma certa cumplicidade com os filhos. Por outro lado a autora chama atenção para os péssimos exemplos de atitudes que ocorrem, onde os pais agem de forma desonesta, por isso, não passam valores morais adequados. As situações constantes de agressividade, violência, brigas e desentendimento, alcoolismo, machismo, preconceito e discriminação.
Conforme a autora a família poderá produzir e reproduzir o medo dentro do lar, no entanto, deveria ser o lugar do diálogo e não das máscaras, mas de ações transparentes.
Constata-se que a família autoritária prioriza a obediência e a submissão sem questionamento dos padrões estabelecidos. Para essa autora esse tipo de situação o indivíduo que somente aprende a obedecer não estará preparado para enfrentar a sociedade do século XXI. Entretanto, é fundamental explicar o motivo aos filhos e o porque deve-se obedecer a determinado assunto. Uma educação baseada no diálogo produz resultados satisfatórios.
De fato, a preparação para a vida, a formação da pessoa, a construção do ser humano são responsabilidades da família. Assim, o conflito de gerações gera a inversão de valores no sentido de que os filhos passam a adotar posturas autoritárias frente aos pais submetendo-os as suas vontades e desejos egoístas. Uma família marcada pela indiferença e amor exagerado significa opressão. Ao contrário uma família com equilíbrio, serenidade, bom senso e o respeito, significa uma conviver com liberdade, sempre respeitando os espaços um do outro sem invasão promove uma convivência saudável em família. Na realidade, a verdade predomina, uma vez que não existe a necessidade para mentiras, não existe o medo porque foram excluídos a opressão e os castigos.
Sartre adverte para o perigo do homem projetar sua felicidade no outro. Geralmente as pessoas têm a tendência de projetar seus sonhos nos outros. Na sociedade atual os filhos sentem-se proprietários dos pais e muitas vezes os papéis são invertidos, uma vez que os filhos querem dominar os desejos dos pais. A convivência diária não é fácil mas que pode ser prazeroso se existir amor na relação familiar.
Por conseguinte, tendo em vista as teorias de Chalita (2001), que discute o papel da família, da criança, do jovem e do idoso. Entende-se que a relação entre escola-família-comunidade e professor como mero transmissor de conteúdos não cumpre a função social da escola. A escola deve ser um espaço de aprendizagem e do exercício para a cidadania, devendo reforçar a qualidade do ensino, no sentido de possibilitar a superação das dificuldades e jamais duvidar quer todos podem aprender.
Neste contexto, é fundamental que as famílias estejam preparadas para acompanhar os jovens e oportunizar um lugar na sociedade. O projeto de vida da família começa a partir da educação das crianças. Vale ressaltar que existem sociedades nas quais a passagem da idade infantil para a adulta se faz gradativamente; a criança vai recebendo funções e direitos, o que faz desaparecer as características do que chamamos de “crise da adolescência”, a grande maioria das crianças tanto é mal informada como mal orientadas em relação aos assuntos como: cidadania, mercado de trabalho, drogas, sexualidade, métodos anticoncepcionais, doenças sexualmente transmissíveis. O que muitas vezes cria sérios problemas, pouco se sabe sobre sua sexualidade. Muitos vivem em ambientes se promiscuidade, outros se prostituem para sobreviver e são mais explorados.
Segundo Teberosky (1997) em entrevista a Revista Nova Escola, enfatizou sobre a Educação Infantil, porém deixa claro que temos de fazer divisões entre as idades psicológicas. Sabe-se que a época do desenvolvimento sensório-motor e o começo da linguagem, que compreende entre os 03 aos 06 anos de idade talvez seja a época de maior ritmo de aprendizagem do ser humano. Enfim, pode-se dizer ainda que segundo Eduardo Kalina, “O primeiro grande salto para a vida é o nascimento e o segundo é a adolescência”.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
REFLEXOES HISTORICAS
“CHE” GUEVARA, Ernesto. “Cuba: Caso Excepcional?” IN: SWEEZY, Paul (org) Reflexões sobre a Revolução Cubana. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1962, p.p.167-168.
Cuba: Caso Excepcional?
Segundo a análise de CHE Guevara no que se refere ao caráter excepcional da Revolução Cubana e ao compará-la com as linhas de outros partidos progressistas da América Latina se deduz que em conseqüência a forma e os caminhos da Revolução Cubana como produto único dessa Revolução; em outros países da América Latina será diferente a transição histórica. Os fatores considerados de suma importância para o suposto excepcionalismo referem-se primeiro a figura de Fidel Castro, como um líder nato, além das suas qualidades, potencialidades e a capacidade de assimilar conhecimentos e de ser possuidor de uma inteligência aguçada pela visão futurista vendo sempre mais longe e melhor do que seus companheiros.
Na realidade, é necessário considerar excepcional o fato de que a burguesia tenha se mostrado favorável a guerra revolucionária contra a tirania. Nada há de excepcional nesse fato, a burguesia nacional, arruinada pelo imperialismo e pela tirania viram com simpatia as idéias de alguns jovens impondo-se contra o imperialismo. Outro fator importante que merece destaque, em Cuba se refere aos camponeses que já se haviam proletariado devido as grandes plantações capitalistas semimecanizadas.
Entende-se que a luta do camponês justifica-se porque ele quer terra para ele, seus filhos e para trabalhar, ou vendê-la e enriquecer-se com o trabalho. No entanto, a reforma agrária contraria os interesses dos imperialistas latifundiários e dos magnatas do açúcar e da pecuária. Por outro lado, a burguesia teme chocar-se com esses interesses. Percebe-se que o latifúndio foi a base do poder econômico da classe dominante durante todo o período que se sucedeu a redução libertadora anticolonialista.
Destaca-se ainda outro fato marcante em todos os países da América Latina consistem em que nunca foi possível destruir as bases latifundiárias, o poder dos latifundiários que sempre agiu de forma reacionária e mantêm o princípio de servidão da terra. Esse é um fenômeno que constitui-se a essência de todas as injustiças sociais. Nesse sentido, o capital americano passa a ser a “mola mestra” para o desenvolvimento dos latifundiários na maioria dos países da América Latina com vantagens surpreendentes para os norte-americanos.
Daí, o imperialismo aperfeiçoou suas possessões coloniais e fortaleceu toda a estrutura imperialista a fim de evitar a concorrência de outros países imperialistas. Assim, o imperialismo prejudicou a economia local reduzindo a população a meros consumidores dos produtos das potências imperialistas. Nesse sentido, os trabalhadores são explorados pelos capitalistas tornando-se despossuido passando a ser considerado como países subdesenvolvidos como bem é classificado pelas potências imperialistas.
Pode-se dizer que os países da América Latina que sofreram a exploração dos imperialistas são subdesenvolvidos porque foram uma espécie de colônia, semicoloniais e dependentes economicamente dessas potências. Entretanto, se de fato a América se tornou área de subdesenvolvimento se deve ao fato de que a ação imperialista reproduziu uma deformação na economia que atingiu os setores industriais e agrícolas. A questão da monocultura, da monoprodução, do monomercado significou a comercialização de um único produto dependente de um único consumidor.
Portanto, o imperialismo divide as riquezas e impera totalmente e o latifúndio foi o meio utilizado pelo imperialismo para modelar um mundo subdesenvolvido, conseqüentemente evidencia-se cada vez mais salários baixos, o desemprego e subemprego e a fome dos povos na América Latina. É notório que a Revolução Cubana contou com fatores excepcionais e comuns a todos os povos. Por fim, o autor afirma: é necessário lutar sempre e seguir em frente nunca recuar.
AGRA, Giscard Farias Entre Davi e Golias- As relações entre o professor e o livro didático no ensino de História da Paraíba nas escolas de Campina Grande, 2004-2005.
RESUMO
O presente artigo trata das questões referentes ao livro didático de História da Paraíba, tendo como eixo norteador a pesquisa acerca dos problemas que envolvem o ensino de História da Paraíba em escolas de Campina Grande-PB. Sendo assim, a pesquisa realizada junto aos professores tanto da rede pública como privada revela com base na fala dos professores que existe a falta de bons livros didáticos.
Segundo o autor em sua maioria os professores reclamaram da má qualidade dos materiais e a falta também de interesse por parte dos profissionais. No entanto, isso talvez se deva por várias questões que não estão diretamente relacionadas às questões didáticas, mas a desmotivação que vem sendo desenvolvida entre os profissionais em educação.
Por outro lado, não podemos esquecer que o aluno do Ensino Fundamental e Médio atualmente não vem a Escola com o objetivo exclusivamente para aprender, por isso, as dificuldades de entrelaçam entre conteúdos e desejos dos alunos entre a realidade e a imaginação.Sabe-se que o objetivo de todos os profissionais em educação seria dedicar-se ao ensino e conseqüentemente a Edu ação de maneira favorável que possibilitasse atender os interesses dos alunos independente das diferentes realidades enfrentadas no cotidiano escolar. Na realidade, o cotidiano escolar perpassa as atividades de sala de aula e assim, alguns profissionais estão motivados ou não.
De fato, no Ensino Médio alguns alunos não são todos têm o interesse de estudar os conteúdos que o vestibular exige pelo fato de que é uma necessidade presente, imediata o que é compreensível, haja visto que os conhecimentos abordados devem contribuir de alguma forma para o aluno ter o acesso a universidade. Por isso, as aulas são mais interessantes quando o assunto é de interesse de todos, mas mesmo assim, a falta de recursos materiais ainda tem sido um dos grandes desafios a enfrentar na escola pública diferente da particular que os alunos têm a sua disposição os recursos necessários e na escola pública até o básico lhes falta. Não concordo com a afirmação da má qualidade dos livros didáticos, é importante perceber como está sendo utilizado. É notório, a falta de livros para o ensino de história da Paraíba, mas também não é preciso fazer um “cavalo de batalha”, até porque os problemas da educação não se resumem apenas ao livro didático.
O autor ainda sinaliza para alguns pontos que são importantes quando se refere a “indústria do livro didático”, que tem enriquecido grandes empresários de editoras a exemplo: a Saraiva e a Moderna, sem esquecer da Ática, que está sempre ganhando nas seleções e arrematando fortunas do governo federal. Essa indústria do livro não tem preocupação exclusiva com a qualidade, existe sim, a propaganda do PNLD (Plano Nacional do Livro Didático) e até com professores de renomes que aprovam os livros por considerar tais conteúdos adequados ao ensino.
O livro didático tem sido o “motor” que move a “indústria do livro” e os investimentos da Educação brasileira, uma vez grande parte dos investimentos tem sido depósitos para a compra de livros. Entende-se por outro lado que o professor do Ensino Fundamental e Médio, tem deixado a desejar no sentido de que muitas vezes tem sido mero reprodutor das teorias e falácias históricas e não agente de mudanças na Escola.
De fato, o professor tem falhado em alguns pontos, segundo a pesquisa mostrou que o livro normalmente não é utilizado como complemento, mas como um manual a ser seguido por todos segundo as exigências; o que seria interessante inverter a ordem, o livro passar a ser o objeto de complemento ao ensino ministrado. No entanto, a política do livro didático tem mobilizado no sentido de promover uma supervalorização tem do como um grande suporte a mídia.
Na realidade, o professor precisa se conscientizar do seu papel de sistematizar as informações que são transmitidas a fim de que os conhecimentos possam ser compreendidos. Sendo assim, a partir dessa tomada de consciência a educação poderá tomar novos rumos. Portanto, o livro didático deve servir de complemento a medida que o professor reconhecer a necessidade de perceber o livro didático como um recurso didático. Pode-se dizer que a pesquisa é interessante para a classe acadêmica a medida que promove reflexões acerca da prática pedagógica, da postura do profissional e até mesmo para cada um reconhecer seus pontos fracos e fortes porque estamos falando de educação e esta remete a construção de novos conhecimentos visando caminhar sempre em frente e nunca desistir.
TABARES DEL REAL, José. “Revolução Cubana: 40 anos”. In: BARSOTTI, Paulo & PERICÁS, Luiz Bernardo. (orgs.). América Latina: História, Crise e Movimento. São Paulo: Xamã, 1999, p.p.23-37.
RESUMO
A Revolução Cubana compreende três momentos históricos importantes: o primeiro Cuba-pré-revolucionária, do golpe de Estado de 1952; em segundo o período revolucionário entre 1959 e o colapso do modelo socialista soviético e europeu oriental e o terceiro de 1990 até os dias de hoje. A população cubana rural dominada por grandes latifúndios pecuaristas e de agricultura extensiva.
Assim, a agricultura açucareira dominava o país seguido pelo tabaco e o níquel. Cuba era um país subdesenvolvido com 80% do açúcar e do tabaco sendo exportado para os Estados Unidos. A elite cubana tinha enormes lucros e exercia o poder político do país, 60% da produção do açúcar estava nas mãos dos norte-americanos e 80% do tabaco e parte do arroz era controlado pelos Ianques.
Sem esquecer da discriminação racial que ali existia contra os negros e as mulheres. Havia uma grande corrupção em todas as instâncias do governo. O subdesenvolvimento marcante no país se deve a política adotada a exemplo de Cuba como país importador, com alto nívrl de desemprego, subemprego e o crescimento do setor informal.
Percebe-se que em 1958 os Estados Unidos providencia uma nova estratégia: substituir Batista, evitar a revolução e procurar dentro da burguesia uma figura conveniente aos interesses dos Estados Unidos. Entretanto, em 1959 e 1990 a Revolução Cubana transforma a sociedade, Cuba adota a política econômica baseada no socialismo. Mas essa transformação não se deu pacificamente, mas mediante a ofensiva dos Estados Unidos com um exército contra- revolucionário atuando em todo país.
A idéia dos norte-americanos é conseguir seus objetivos através de uma intervenção militar direta, para evitar o avanço do socialismo. No entanto, para enfrentar a intervenção é necessário que o povo: camponeses, operários e estudantes lutar com o uso das armas se for preciso. Nesse sentido, criaram-se os Comitês de Defesa da Revolução e as organizações de massa para reprimir a contra-revolução, surgiu também a Federação das Mulheres Cubanas.
Entende-se que o povo queria reformas urgentes não se admitia mais a exploração norte-americana era preciso acabar com a dependência econômica e a crise existente no país. Com o golpe de Estado, os problemas se agravam e surgiram novas questões. As máfias da Flórida e de Las Vegas se associaram a Batista e começaram a fazer investimentos para lavar dinheiro. Além disso, a prostituição, o desemprego, o analfabetismo, a discriminação racial e todos os males aumentam cada vez mais. Em seguida ocorre o desprestígio dos partidos políticos burgueses devido a corrupção administrativa que havia tido em suas etapas de governo antes da ditadura. Nesse vazio político surge o movimento de Fidel Castro e assim o Partido Comunista de Cuba.
Na realidade, a revolução cubana não é produto do partido, mas o partido é fruto da revolução, haja visto, que a consciência política é estimulada, por conseguinte a revolução resulta numa explosão demográfica foi necessário uma reconversão total da economia e da indústria todo maquinário dos Estados Unidos foi trocado. Inevitavelmente se dá uma aliança entre Cuba e a URSS como uma alternativa por questões políticas, econômicas e militares.
Pode-se dizer que houve uma mudança em Cuba com um crescimento e uma diversificação econômica ocorrendo uma verdadeira revolução na educação cultural do país. As universidades foram convertidas em estatal. No campo da saúde houve um avanço com a criação de uma rede saúde com um médico de família, hospitais clínicas em cada bairro e várias especialidades. Além de uma reforma urbana com a construção de casas financiadas para todos os trabalhadores.
Por outro lado, ocorreu uma reforma agrária, os latifundiários converteram-se em granjas do estado e cooperativas. A agricultura se mecanizou, foi criada uma nova marinha mercante, instituiu-se também uma frota e uma indústria da pesca. A produção de açúcar praticamente duplicou; o país de eletrificou o que significou o desenvolvimento das usinas elétricas, além da produção de cimento de 500 mil toneladas passou para 4 milhões de toneladas. Surgiram novas fábricas como de cigarros e outras indústrias têxtil, refinaria de petróleo. No campo social, a discriminação do sexo feminino em Cuba foi eliminada o que significou um crescimento na mão–de-obra, conseqüentemente foi eliminado a discriminação racial.
Vale ressaltar que entre 1959 e 1989 houve um colapso do chamado socialismo real na União soviética e Europa Oriental. Houve um grande prejuízo no mercado de exportação e importação e o desemprego chegou a 100 mil desempregados. No entanto, a educação e a saúde não foram abaladas. Por fim, os Estados Unidos decidiram criar um bloqueio comercial.
Portanto, os erros cometidos pelo excesso de importações de matéria-prima e de produtos importados criaram graves problemas para o governo em Cuba, além de copiar o modelo administrativo da União Soviética. Entretanto, constatou-se entre 1990-1994 uma enorme crise econômica nos anos seguintes percebeu-se uma recuperação gradativa da economia com exceção da industria açucareira. O turismo foi incrementado, mas em contrapartida trouxe uma grande quantidade de problemas sociais, com a prostituição se desenvolvendo rapidamente. As drogas e a delinqüência foram conseqüências do turismo, o que permitiu a livre circulação do dólar no país. Outro fato que chama atenção refere-se que a crise econômica trouxe uma perda do valor da moeda cubana. Sem dúvida, a crise econômica trouxe a inflação por causa do bloqueio norte-americano, assim, os preços das mercadorias sofreram aumento, no entanto, Cuba resistiu ao bloqueio e a perseguição dos norte-americanos e não se curvaram ao imperialismo.
Cuba: Caso Excepcional?
Segundo a análise de CHE Guevara no que se refere ao caráter excepcional da Revolução Cubana e ao compará-la com as linhas de outros partidos progressistas da América Latina se deduz que em conseqüência a forma e os caminhos da Revolução Cubana como produto único dessa Revolução; em outros países da América Latina será diferente a transição histórica. Os fatores considerados de suma importância para o suposto excepcionalismo referem-se primeiro a figura de Fidel Castro, como um líder nato, além das suas qualidades, potencialidades e a capacidade de assimilar conhecimentos e de ser possuidor de uma inteligência aguçada pela visão futurista vendo sempre mais longe e melhor do que seus companheiros.
Na realidade, é necessário considerar excepcional o fato de que a burguesia tenha se mostrado favorável a guerra revolucionária contra a tirania. Nada há de excepcional nesse fato, a burguesia nacional, arruinada pelo imperialismo e pela tirania viram com simpatia as idéias de alguns jovens impondo-se contra o imperialismo. Outro fator importante que merece destaque, em Cuba se refere aos camponeses que já se haviam proletariado devido as grandes plantações capitalistas semimecanizadas.
Entende-se que a luta do camponês justifica-se porque ele quer terra para ele, seus filhos e para trabalhar, ou vendê-la e enriquecer-se com o trabalho. No entanto, a reforma agrária contraria os interesses dos imperialistas latifundiários e dos magnatas do açúcar e da pecuária. Por outro lado, a burguesia teme chocar-se com esses interesses. Percebe-se que o latifúndio foi a base do poder econômico da classe dominante durante todo o período que se sucedeu a redução libertadora anticolonialista.
Destaca-se ainda outro fato marcante em todos os países da América Latina consistem em que nunca foi possível destruir as bases latifundiárias, o poder dos latifundiários que sempre agiu de forma reacionária e mantêm o princípio de servidão da terra. Esse é um fenômeno que constitui-se a essência de todas as injustiças sociais. Nesse sentido, o capital americano passa a ser a “mola mestra” para o desenvolvimento dos latifundiários na maioria dos países da América Latina com vantagens surpreendentes para os norte-americanos.
Daí, o imperialismo aperfeiçoou suas possessões coloniais e fortaleceu toda a estrutura imperialista a fim de evitar a concorrência de outros países imperialistas. Assim, o imperialismo prejudicou a economia local reduzindo a população a meros consumidores dos produtos das potências imperialistas. Nesse sentido, os trabalhadores são explorados pelos capitalistas tornando-se despossuido passando a ser considerado como países subdesenvolvidos como bem é classificado pelas potências imperialistas.
Pode-se dizer que os países da América Latina que sofreram a exploração dos imperialistas são subdesenvolvidos porque foram uma espécie de colônia, semicoloniais e dependentes economicamente dessas potências. Entretanto, se de fato a América se tornou área de subdesenvolvimento se deve ao fato de que a ação imperialista reproduziu uma deformação na economia que atingiu os setores industriais e agrícolas. A questão da monocultura, da monoprodução, do monomercado significou a comercialização de um único produto dependente de um único consumidor.
Portanto, o imperialismo divide as riquezas e impera totalmente e o latifúndio foi o meio utilizado pelo imperialismo para modelar um mundo subdesenvolvido, conseqüentemente evidencia-se cada vez mais salários baixos, o desemprego e subemprego e a fome dos povos na América Latina. É notório que a Revolução Cubana contou com fatores excepcionais e comuns a todos os povos. Por fim, o autor afirma: é necessário lutar sempre e seguir em frente nunca recuar.
AGRA, Giscard Farias Entre Davi e Golias- As relações entre o professor e o livro didático no ensino de História da Paraíba nas escolas de Campina Grande, 2004-2005.
RESUMO
O presente artigo trata das questões referentes ao livro didático de História da Paraíba, tendo como eixo norteador a pesquisa acerca dos problemas que envolvem o ensino de História da Paraíba em escolas de Campina Grande-PB. Sendo assim, a pesquisa realizada junto aos professores tanto da rede pública como privada revela com base na fala dos professores que existe a falta de bons livros didáticos.
Segundo o autor em sua maioria os professores reclamaram da má qualidade dos materiais e a falta também de interesse por parte dos profissionais. No entanto, isso talvez se deva por várias questões que não estão diretamente relacionadas às questões didáticas, mas a desmotivação que vem sendo desenvolvida entre os profissionais em educação.
Por outro lado, não podemos esquecer que o aluno do Ensino Fundamental e Médio atualmente não vem a Escola com o objetivo exclusivamente para aprender, por isso, as dificuldades de entrelaçam entre conteúdos e desejos dos alunos entre a realidade e a imaginação.Sabe-se que o objetivo de todos os profissionais em educação seria dedicar-se ao ensino e conseqüentemente a Edu ação de maneira favorável que possibilitasse atender os interesses dos alunos independente das diferentes realidades enfrentadas no cotidiano escolar. Na realidade, o cotidiano escolar perpassa as atividades de sala de aula e assim, alguns profissionais estão motivados ou não.
De fato, no Ensino Médio alguns alunos não são todos têm o interesse de estudar os conteúdos que o vestibular exige pelo fato de que é uma necessidade presente, imediata o que é compreensível, haja visto que os conhecimentos abordados devem contribuir de alguma forma para o aluno ter o acesso a universidade. Por isso, as aulas são mais interessantes quando o assunto é de interesse de todos, mas mesmo assim, a falta de recursos materiais ainda tem sido um dos grandes desafios a enfrentar na escola pública diferente da particular que os alunos têm a sua disposição os recursos necessários e na escola pública até o básico lhes falta. Não concordo com a afirmação da má qualidade dos livros didáticos, é importante perceber como está sendo utilizado. É notório, a falta de livros para o ensino de história da Paraíba, mas também não é preciso fazer um “cavalo de batalha”, até porque os problemas da educação não se resumem apenas ao livro didático.
O autor ainda sinaliza para alguns pontos que são importantes quando se refere a “indústria do livro didático”, que tem enriquecido grandes empresários de editoras a exemplo: a Saraiva e a Moderna, sem esquecer da Ática, que está sempre ganhando nas seleções e arrematando fortunas do governo federal. Essa indústria do livro não tem preocupação exclusiva com a qualidade, existe sim, a propaganda do PNLD (Plano Nacional do Livro Didático) e até com professores de renomes que aprovam os livros por considerar tais conteúdos adequados ao ensino.
O livro didático tem sido o “motor” que move a “indústria do livro” e os investimentos da Educação brasileira, uma vez grande parte dos investimentos tem sido depósitos para a compra de livros. Entende-se por outro lado que o professor do Ensino Fundamental e Médio, tem deixado a desejar no sentido de que muitas vezes tem sido mero reprodutor das teorias e falácias históricas e não agente de mudanças na Escola.
De fato, o professor tem falhado em alguns pontos, segundo a pesquisa mostrou que o livro normalmente não é utilizado como complemento, mas como um manual a ser seguido por todos segundo as exigências; o que seria interessante inverter a ordem, o livro passar a ser o objeto de complemento ao ensino ministrado. No entanto, a política do livro didático tem mobilizado no sentido de promover uma supervalorização tem do como um grande suporte a mídia.
Na realidade, o professor precisa se conscientizar do seu papel de sistematizar as informações que são transmitidas a fim de que os conhecimentos possam ser compreendidos. Sendo assim, a partir dessa tomada de consciência a educação poderá tomar novos rumos. Portanto, o livro didático deve servir de complemento a medida que o professor reconhecer a necessidade de perceber o livro didático como um recurso didático. Pode-se dizer que a pesquisa é interessante para a classe acadêmica a medida que promove reflexões acerca da prática pedagógica, da postura do profissional e até mesmo para cada um reconhecer seus pontos fracos e fortes porque estamos falando de educação e esta remete a construção de novos conhecimentos visando caminhar sempre em frente e nunca desistir.
TABARES DEL REAL, José. “Revolução Cubana: 40 anos”. In: BARSOTTI, Paulo & PERICÁS, Luiz Bernardo. (orgs.). América Latina: História, Crise e Movimento. São Paulo: Xamã, 1999, p.p.23-37.
RESUMO
A Revolução Cubana compreende três momentos históricos importantes: o primeiro Cuba-pré-revolucionária, do golpe de Estado de 1952; em segundo o período revolucionário entre 1959 e o colapso do modelo socialista soviético e europeu oriental e o terceiro de 1990 até os dias de hoje. A população cubana rural dominada por grandes latifúndios pecuaristas e de agricultura extensiva.
Assim, a agricultura açucareira dominava o país seguido pelo tabaco e o níquel. Cuba era um país subdesenvolvido com 80% do açúcar e do tabaco sendo exportado para os Estados Unidos. A elite cubana tinha enormes lucros e exercia o poder político do país, 60% da produção do açúcar estava nas mãos dos norte-americanos e 80% do tabaco e parte do arroz era controlado pelos Ianques.
Sem esquecer da discriminação racial que ali existia contra os negros e as mulheres. Havia uma grande corrupção em todas as instâncias do governo. O subdesenvolvimento marcante no país se deve a política adotada a exemplo de Cuba como país importador, com alto nívrl de desemprego, subemprego e o crescimento do setor informal.
Percebe-se que em 1958 os Estados Unidos providencia uma nova estratégia: substituir Batista, evitar a revolução e procurar dentro da burguesia uma figura conveniente aos interesses dos Estados Unidos. Entretanto, em 1959 e 1990 a Revolução Cubana transforma a sociedade, Cuba adota a política econômica baseada no socialismo. Mas essa transformação não se deu pacificamente, mas mediante a ofensiva dos Estados Unidos com um exército contra- revolucionário atuando em todo país.
A idéia dos norte-americanos é conseguir seus objetivos através de uma intervenção militar direta, para evitar o avanço do socialismo. No entanto, para enfrentar a intervenção é necessário que o povo: camponeses, operários e estudantes lutar com o uso das armas se for preciso. Nesse sentido, criaram-se os Comitês de Defesa da Revolução e as organizações de massa para reprimir a contra-revolução, surgiu também a Federação das Mulheres Cubanas.
Entende-se que o povo queria reformas urgentes não se admitia mais a exploração norte-americana era preciso acabar com a dependência econômica e a crise existente no país. Com o golpe de Estado, os problemas se agravam e surgiram novas questões. As máfias da Flórida e de Las Vegas se associaram a Batista e começaram a fazer investimentos para lavar dinheiro. Além disso, a prostituição, o desemprego, o analfabetismo, a discriminação racial e todos os males aumentam cada vez mais. Em seguida ocorre o desprestígio dos partidos políticos burgueses devido a corrupção administrativa que havia tido em suas etapas de governo antes da ditadura. Nesse vazio político surge o movimento de Fidel Castro e assim o Partido Comunista de Cuba.
Na realidade, a revolução cubana não é produto do partido, mas o partido é fruto da revolução, haja visto, que a consciência política é estimulada, por conseguinte a revolução resulta numa explosão demográfica foi necessário uma reconversão total da economia e da indústria todo maquinário dos Estados Unidos foi trocado. Inevitavelmente se dá uma aliança entre Cuba e a URSS como uma alternativa por questões políticas, econômicas e militares.
Pode-se dizer que houve uma mudança em Cuba com um crescimento e uma diversificação econômica ocorrendo uma verdadeira revolução na educação cultural do país. As universidades foram convertidas em estatal. No campo da saúde houve um avanço com a criação de uma rede saúde com um médico de família, hospitais clínicas em cada bairro e várias especialidades. Além de uma reforma urbana com a construção de casas financiadas para todos os trabalhadores.
Por outro lado, ocorreu uma reforma agrária, os latifundiários converteram-se em granjas do estado e cooperativas. A agricultura se mecanizou, foi criada uma nova marinha mercante, instituiu-se também uma frota e uma indústria da pesca. A produção de açúcar praticamente duplicou; o país de eletrificou o que significou o desenvolvimento das usinas elétricas, além da produção de cimento de 500 mil toneladas passou para 4 milhões de toneladas. Surgiram novas fábricas como de cigarros e outras indústrias têxtil, refinaria de petróleo. No campo social, a discriminação do sexo feminino em Cuba foi eliminada o que significou um crescimento na mão–de-obra, conseqüentemente foi eliminado a discriminação racial.
Vale ressaltar que entre 1959 e 1989 houve um colapso do chamado socialismo real na União soviética e Europa Oriental. Houve um grande prejuízo no mercado de exportação e importação e o desemprego chegou a 100 mil desempregados. No entanto, a educação e a saúde não foram abaladas. Por fim, os Estados Unidos decidiram criar um bloqueio comercial.
Portanto, os erros cometidos pelo excesso de importações de matéria-prima e de produtos importados criaram graves problemas para o governo em Cuba, além de copiar o modelo administrativo da União Soviética. Entretanto, constatou-se entre 1990-1994 uma enorme crise econômica nos anos seguintes percebeu-se uma recuperação gradativa da economia com exceção da industria açucareira. O turismo foi incrementado, mas em contrapartida trouxe uma grande quantidade de problemas sociais, com a prostituição se desenvolvendo rapidamente. As drogas e a delinqüência foram conseqüências do turismo, o que permitiu a livre circulação do dólar no país. Outro fato que chama atenção refere-se que a crise econômica trouxe uma perda do valor da moeda cubana. Sem dúvida, a crise econômica trouxe a inflação por causa do bloqueio norte-americano, assim, os preços das mercadorias sofreram aumento, no entanto, Cuba resistiu ao bloqueio e a perseguição dos norte-americanos e não se curvaram ao imperialismo.
ESCRITOS HISTORICOS
NIETZSCHE, Friedrich II Consideração Intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da História para a vida. In: Escritos sobre História. Rio de Janeiro: Loyola, 2005.
O presente texto trata a respeito dos escritos sobre a História de autoria do filósofo Nietzsche: “Consideração Intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da História para a vida”, tendo como eixo norteador a questão do passado, do conhecimento e o do saber histórico contribuindo para a vida.
O autor enfatiza a importância do esquecimento do passado, no sentido do indivíduo não se tornar coveiro do presente ou da cultura, mas, sobretudo poder assimilar e transformar as coisas passadas, reparando as perdas e reconstruindo as que foram destruídas. Por conseguinte, a sensibilidade histórica de um indivíduo pode ser extremamente limitada, no entanto aquele que pensa, medita, compara, separa pode utilizar o passado em benefício da vida e refazer a história.
Na realidade, a história que se apresenta aos nossos olhos constitui-se em um imenso quadro de acontecimentos, de ações, de figuras infinitamente variadas de povos. Povos e indivíduos que se sucedem uns aos outros, incessantemente. Assim, nos acontecimentos históricos, manifestam-se a atividade e os sofrimentos dos homens que em toda parte somos levados a nos reconhecer a nós mesmos, a tomar partido, a assumir uma posição que seja a favor ou contra, a respeito de determinadas ações. Somos envolvidos por uma confusão vertiginosa de conhecimentos que nos arrasta.
Nesse contexto, o sentido da história passa justamente, por uma indagação a respeito do exercício da reflexão. A necessidade que sentimos de tentar compreender o passado reflete a necessidade de entender o presente e compreender-se a si mesmo. Por outro lado, a razão subjetiva completa e enriquece a razão objetiva: o sentido do movimento histórico se dá a medida em que assumimos como um movimento. Percebe-se conforme as considerações do autor, somente quem olha racionalmente o mundo é capaz de reconhecer a racionalidade dele.
Entende-se que cada consciência é desafiada a superar as estreitezas de seus particularismos, de sua percepção imediata e de sua passividade, assim, superando-se a si mesma, alcançar a forma do espírito. A história da humanidade precisa se desdobrar nas experiências diversas dos diferentes povos precisa suportar os dramas, atravessando certos sofrimentos humanos, para que os povos, amadurecendo, façam a história. Entretanto, a razão da história, precisa da paixão para produzir resultados significativos e mudanças concretas. As grandes paixões que movem os grandes homens geram os seres humanos históricos. Esses indivíduos não são propriamente modelos de virtudes podendo inclusive apresentar até traços mesquinhos e lamentáveis em suas respectivas personalidades; são, no entanto, desencadeadores de transformações sociais necessárias ainda que talvez explosivas.
A falta de sensibilidade, de percepção de como as coisas são realmente permite ao homem viver um mundo sem significado. Assim, o desenvolvimento da percepção desperta para as questões que poderiam permanecer desapercebidas. Apesar de todo conhecimento histórico os homens pensam e agem de maneira a-histórica, não sabem o quanto a sua atividade de historiador é responsável pelo seu próprio comando e pela vida, e não pela busca pura do conhecimento.
O indivíduo pode aproveitar os conhecimentos para tentar apreender a direção dos movimentos da história, ou mesmo formular hipóteses para o futuro. A história serve de modelo para outros estudos, por isso, é possível distinguir a história monumental, tradicional e crítica, o que permite concluir que o passado poderá servir para o presente.
Nietzsche aborda as questões referentes a utilidade e os inconvenientes da História para a vida, além disso, enfatiza a importância e a necessidade do historiador agir no sentido de buscar o conhecimento e não afastar-se da vida e da ação, mas ser absorvido pelo presente. No entanto, é preciso saber o limite a partir do qual o passado deve ser esquecido e o indivíduo não se torne um elemento de destruição do presente. O autor ainda valoriza os aspectos referentes a sensibilidade histórica e a capacidade do indivíduo de ser coerente com seus julgamentos. Na realidade, a ausência de sentido histórico é semelhante a uma atmosfera sem vida. O prazer em torno do conhecimento para o historiador resulta na transformação dos valores das percepções e opiniões. Desse modo, acredita-se que o indivíduo é capaz de perceber e respirar a atmosfera a-histórica, na qual se produz todo grande acontecimento histórico, talvez enquanto sujeito do conhecimento poderá elevar-se a um ponto de vista supra-histórico.
Percebe-se ainda que os homens precisam do conhecimento histórico do passado tanto sobre a história monumental, tradicionalista ou crítica não necessariamente para julgar e condenar, mas para contribuir de alguma forma para construção de novos conhecimentos para vida. Compreender as mudanças na presente sociedade nos leva a perceber contradições que não se constitui a partir de uma única realidade, mas da existência de histórias. Entretanto, Nietzsche, considera que o excesso de história é nocivo para a vida por várias razões: uma delas, porque produz oposição ao conhecimento anterior realizado entre a interioridade e a exterioridade, enfraquecendo assim a personalidade dos indivíduos. Entende-se que a cultura histórica dos críticos impede que uma obra produza seu verdadeiro efeito sobre a vida e sobre suas ações.
Por outro lado, a objetividade histórica para Nietzsche compreende um estado de espírito que permite os historiadores poder examinar um fato considerando todos os seus motivos e conseqüências de maneira clara. Dessa forma, o historiador deve ser capaz de transformar uma verdade comum e de enunciar as generalizações de maneira simples e profunda. A história deve resolver o problema do saber histórico entendendo que tanto a educação como a cultura dos povos pode ser diferente e cabe a juventude perceber as realidades que são impenetráveis, além disso, é necessário desenvolver um olhar objetivo sobre as coisas que deve se colocar em evidência.
O presente texto trata a respeito dos escritos sobre a História de autoria do filósofo Nietzsche: “Consideração Intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da História para a vida”, tendo como eixo norteador a questão do passado, do conhecimento e o do saber histórico contribuindo para a vida.
O autor enfatiza a importância do esquecimento do passado, no sentido do indivíduo não se tornar coveiro do presente ou da cultura, mas, sobretudo poder assimilar e transformar as coisas passadas, reparando as perdas e reconstruindo as que foram destruídas. Por conseguinte, a sensibilidade histórica de um indivíduo pode ser extremamente limitada, no entanto aquele que pensa, medita, compara, separa pode utilizar o passado em benefício da vida e refazer a história.
Na realidade, a história que se apresenta aos nossos olhos constitui-se em um imenso quadro de acontecimentos, de ações, de figuras infinitamente variadas de povos. Povos e indivíduos que se sucedem uns aos outros, incessantemente. Assim, nos acontecimentos históricos, manifestam-se a atividade e os sofrimentos dos homens que em toda parte somos levados a nos reconhecer a nós mesmos, a tomar partido, a assumir uma posição que seja a favor ou contra, a respeito de determinadas ações. Somos envolvidos por uma confusão vertiginosa de conhecimentos que nos arrasta.
Nesse contexto, o sentido da história passa justamente, por uma indagação a respeito do exercício da reflexão. A necessidade que sentimos de tentar compreender o passado reflete a necessidade de entender o presente e compreender-se a si mesmo. Por outro lado, a razão subjetiva completa e enriquece a razão objetiva: o sentido do movimento histórico se dá a medida em que assumimos como um movimento. Percebe-se conforme as considerações do autor, somente quem olha racionalmente o mundo é capaz de reconhecer a racionalidade dele.
Entende-se que cada consciência é desafiada a superar as estreitezas de seus particularismos, de sua percepção imediata e de sua passividade, assim, superando-se a si mesma, alcançar a forma do espírito. A história da humanidade precisa se desdobrar nas experiências diversas dos diferentes povos precisa suportar os dramas, atravessando certos sofrimentos humanos, para que os povos, amadurecendo, façam a história. Entretanto, a razão da história, precisa da paixão para produzir resultados significativos e mudanças concretas. As grandes paixões que movem os grandes homens geram os seres humanos históricos. Esses indivíduos não são propriamente modelos de virtudes podendo inclusive apresentar até traços mesquinhos e lamentáveis em suas respectivas personalidades; são, no entanto, desencadeadores de transformações sociais necessárias ainda que talvez explosivas.
A falta de sensibilidade, de percepção de como as coisas são realmente permite ao homem viver um mundo sem significado. Assim, o desenvolvimento da percepção desperta para as questões que poderiam permanecer desapercebidas. Apesar de todo conhecimento histórico os homens pensam e agem de maneira a-histórica, não sabem o quanto a sua atividade de historiador é responsável pelo seu próprio comando e pela vida, e não pela busca pura do conhecimento.
O indivíduo pode aproveitar os conhecimentos para tentar apreender a direção dos movimentos da história, ou mesmo formular hipóteses para o futuro. A história serve de modelo para outros estudos, por isso, é possível distinguir a história monumental, tradicional e crítica, o que permite concluir que o passado poderá servir para o presente.
Nietzsche aborda as questões referentes a utilidade e os inconvenientes da História para a vida, além disso, enfatiza a importância e a necessidade do historiador agir no sentido de buscar o conhecimento e não afastar-se da vida e da ação, mas ser absorvido pelo presente. No entanto, é preciso saber o limite a partir do qual o passado deve ser esquecido e o indivíduo não se torne um elemento de destruição do presente. O autor ainda valoriza os aspectos referentes a sensibilidade histórica e a capacidade do indivíduo de ser coerente com seus julgamentos. Na realidade, a ausência de sentido histórico é semelhante a uma atmosfera sem vida. O prazer em torno do conhecimento para o historiador resulta na transformação dos valores das percepções e opiniões. Desse modo, acredita-se que o indivíduo é capaz de perceber e respirar a atmosfera a-histórica, na qual se produz todo grande acontecimento histórico, talvez enquanto sujeito do conhecimento poderá elevar-se a um ponto de vista supra-histórico.
Percebe-se ainda que os homens precisam do conhecimento histórico do passado tanto sobre a história monumental, tradicionalista ou crítica não necessariamente para julgar e condenar, mas para contribuir de alguma forma para construção de novos conhecimentos para vida. Compreender as mudanças na presente sociedade nos leva a perceber contradições que não se constitui a partir de uma única realidade, mas da existência de histórias. Entretanto, Nietzsche, considera que o excesso de história é nocivo para a vida por várias razões: uma delas, porque produz oposição ao conhecimento anterior realizado entre a interioridade e a exterioridade, enfraquecendo assim a personalidade dos indivíduos. Entende-se que a cultura histórica dos críticos impede que uma obra produza seu verdadeiro efeito sobre a vida e sobre suas ações.
Por outro lado, a objetividade histórica para Nietzsche compreende um estado de espírito que permite os historiadores poder examinar um fato considerando todos os seus motivos e conseqüências de maneira clara. Dessa forma, o historiador deve ser capaz de transformar uma verdade comum e de enunciar as generalizações de maneira simples e profunda. A história deve resolver o problema do saber histórico entendendo que tanto a educação como a cultura dos povos pode ser diferente e cabe a juventude perceber as realidades que são impenetráveis, além disso, é necessário desenvolver um olhar objetivo sobre as coisas que deve se colocar em evidência.
MAUÁ
MAUÁ
Filme dirigido por Sergio Rezende; com Paulo Bette (Irineu Evangelista de Souza,. O Barão de Mauá) e Malu Mader (May, esposa do Barão de Mauá), Othon Bastos (Visconde de Feitosa), Rodrigo Penna (Pedro II ) e Michael Byrne (Carruthes). Este filme ambientado na época do segundo Reinado do Brasil, conta a história de Ireneu Evangelista de Souza, um garoto gaúcho o qual ficou órfão aos 09 anos e ao mesmo tempo mudou-se para o Rio de Janeiro. Chegando a capital do Brasil. Ireneu vai trabalhar em um armazém, seu trabalho, vai de vento em polpa, em aproximadamente duas décadas constrói um grande Império econômico no país.
Contando que o mesmo possuía grande espírito de empreendimento, com uma ampla visão do futuro e um excelente tipo para os negócios, Ireneu foi um empresário obcecado pelo progresso e que por acreditar no crescimento do Brasil queria fazer do nosso país uma das grandes potências econômicas do mundo.
No entanto, fundou bancos no Brasil e no exterior, criou indústrias, associou-se ao capital estrangeiro para criar indústrias no Brasil, para abrir ferrovias, Santos, Jundiaí, investiu em empresas de transportes no Amazonas na iluminação do Rio de Janeiro, patrocinou o primeiro cabo hidrelétrico, telegrafo, submarino entre o Brasil e a Europa, entre outros empreendimentos.
Quando seus planos de desenvolvimento começaram a contrariar os interesses dos sócios ingleses no Brasil, esses rompem, teoricamente, os contatos que tinham com op Barão de Mauá. Contando que o Imperador D.Pedro II mesmo sendo favorável a algumas idéias do Barão nega ao mesmo seu apoio, dando ai apoio aos ingleses e aos interesses no Brasil e apóia também as oligarquias agrárias que já tinham grande influência no Nordeste.
Haja vista, que o sócio inglês do Mauá, o banqueiro (Rothschild), valeu-se da sociedade apenas só pra aumentar sua penetração financeira no Brasil e também na América latina, portanto, na primeira oportunidade que teve no momento que seus interesses foram contrariados pelo barão, voltou-se contra o mesmo levando-o à decadência. Todo o patrimônio do barão foram para as mãos dos ingleses.
Os planos de desenvolvimento de Ireneu era para o Brasil e não só para suas empresas porém o mesmo não obteve o apoio do governo brasileiro, contando que D. Pedro II continha-se indeciso em apoiar Mauá, as oligarquias agrícolas nacionais ou os interesses do governo inglês no Brasil. Porém decidiu deixar Mauá na mão vindo apoiar as oligarquias e os ingleses. No entanto, Mauá arcou sozinho com todos os prejuízos que foram levados por suas empresas acredita-se que propositalmente.
Observamos através do filme que havia uma dualidade de propósitos a comover Mauá em suas ações; Ireneu queria escapar da miséria que lhe marcou durante criança e também tornar o país independente desenvolvido. Porém suas idéias não obtiveram êxito na sociedade brasileira da época, para tanto, o barão cumpriu seu destino de falência no deserto, mas quem perdeu não só foi o barão que era uma pessoa generosa compreensiva, mas também o Brasil que perdeu a grande oportunidade de ser um grande País e uma grande nação desenvolvida e quem sabe até um dos países de primeiro mundo. Portanto, ficou bem claro a importância da gama de informações que obtivemos no filme, que nos mostrou ações coerente e conveniente para as representantes da nação aspectos como generosidade, apoio compreensão ação e muito mais.
Filme dirigido por Sergio Rezende; com Paulo Bette (Irineu Evangelista de Souza,. O Barão de Mauá) e Malu Mader (May, esposa do Barão de Mauá), Othon Bastos (Visconde de Feitosa), Rodrigo Penna (Pedro II ) e Michael Byrne (Carruthes). Este filme ambientado na época do segundo Reinado do Brasil, conta a história de Ireneu Evangelista de Souza, um garoto gaúcho o qual ficou órfão aos 09 anos e ao mesmo tempo mudou-se para o Rio de Janeiro. Chegando a capital do Brasil. Ireneu vai trabalhar em um armazém, seu trabalho, vai de vento em polpa, em aproximadamente duas décadas constrói um grande Império econômico no país.
Contando que o mesmo possuía grande espírito de empreendimento, com uma ampla visão do futuro e um excelente tipo para os negócios, Ireneu foi um empresário obcecado pelo progresso e que por acreditar no crescimento do Brasil queria fazer do nosso país uma das grandes potências econômicas do mundo.
No entanto, fundou bancos no Brasil e no exterior, criou indústrias, associou-se ao capital estrangeiro para criar indústrias no Brasil, para abrir ferrovias, Santos, Jundiaí, investiu em empresas de transportes no Amazonas na iluminação do Rio de Janeiro, patrocinou o primeiro cabo hidrelétrico, telegrafo, submarino entre o Brasil e a Europa, entre outros empreendimentos.
Quando seus planos de desenvolvimento começaram a contrariar os interesses dos sócios ingleses no Brasil, esses rompem, teoricamente, os contatos que tinham com op Barão de Mauá. Contando que o Imperador D.Pedro II mesmo sendo favorável a algumas idéias do Barão nega ao mesmo seu apoio, dando ai apoio aos ingleses e aos interesses no Brasil e apóia também as oligarquias agrárias que já tinham grande influência no Nordeste.
Haja vista, que o sócio inglês do Mauá, o banqueiro (Rothschild), valeu-se da sociedade apenas só pra aumentar sua penetração financeira no Brasil e também na América latina, portanto, na primeira oportunidade que teve no momento que seus interesses foram contrariados pelo barão, voltou-se contra o mesmo levando-o à decadência. Todo o patrimônio do barão foram para as mãos dos ingleses.
Os planos de desenvolvimento de Ireneu era para o Brasil e não só para suas empresas porém o mesmo não obteve o apoio do governo brasileiro, contando que D. Pedro II continha-se indeciso em apoiar Mauá, as oligarquias agrícolas nacionais ou os interesses do governo inglês no Brasil. Porém decidiu deixar Mauá na mão vindo apoiar as oligarquias e os ingleses. No entanto, Mauá arcou sozinho com todos os prejuízos que foram levados por suas empresas acredita-se que propositalmente.
Observamos através do filme que havia uma dualidade de propósitos a comover Mauá em suas ações; Ireneu queria escapar da miséria que lhe marcou durante criança e também tornar o país independente desenvolvido. Porém suas idéias não obtiveram êxito na sociedade brasileira da época, para tanto, o barão cumpriu seu destino de falência no deserto, mas quem perdeu não só foi o barão que era uma pessoa generosa compreensiva, mas também o Brasil que perdeu a grande oportunidade de ser um grande País e uma grande nação desenvolvida e quem sabe até um dos países de primeiro mundo. Portanto, ficou bem claro a importância da gama de informações que obtivemos no filme, que nos mostrou ações coerente e conveniente para as representantes da nação aspectos como generosidade, apoio compreensão ação e muito mais.
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